quinta-feira, 13 de maio de 2010

A primeira amnésia a gente nunca esquece...

...E essa é a mais pura verdade.







Uma vez alguém me disse que é indelicado falar por telefone o que não se tem coragem de dizer ao vivo. Que isso é sinal de covardia e insegurança, e que nada substitui o calor humano.


Fico pensando que se a distância influencia no valor da mensagem, do afeto, então não mande mais flores com bilhetes, não mande mais emails, não visite mais túmulos, não visite mais lugares que te leve a memória a alguma pessoa, não faça mais nada à distância.


Se você consegue perceber que, ao olhar uma fotografia de quem se tem muitas saudades, o afeto, o sentimento ali é tão grande quanto no momento da foto (ou maior!), você consegue entender que a distância não representa nada. Que um email pode ter sido a forma que aquela pessoa conseguiu se expressar, mas não por sentir menos do que se fosse ao vivo...


Acontece que a sua presença pode ser algo indesejável. Não por você ser indesejável, mas todos passamos por situações em que a solidão ou a privacidade são fundamentais... em que estamos com alguém com o qual queremos ficar a sós, em que estamos mergulhados numa banheira e nos nossos pensamentos, em que estamos usando aquela roupa que não queremos que ninguém veja mas que amamos, em que estamos nos divertindo sozinhos, em que estamos chorando e não queremos ver ninguém... são tantas as possibilidades em que você deve ter cuidado para não interromper... tudo é lição.


Sempre tente avisar aquela pessoa que você quer visitar, evite surpresas (para ambas as partes) e mande mais abraços a distância, abraços nunca perdem o calor, não importa a maneira.



Sei lá.



**Ouçam Nostalgia, de Yanni:
http://www.youtube.com/watch?v=7bNal4-amdE
O negócio pega mesmo depois do 2'28" neste vídeo. Lindo!

***O bilhete que eu escrevi lá em cima é dedicado ao meu namorado, que está na maioria dos dias longe de mim, mas sempre do meu lado! E me bate uma saudadiii... ^^
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terça-feira, 4 de maio de 2010

Para meus amigos.

Olha, tem momentos na vida em que a gente precisa de um tapa na cara pra dar uma acordada. São tantas coisas todos os dias, pessoas, tarefas, a necessidade de ser competente, a necessidade de estar no topo em todos os sentidos e ser apenas um ser humano no final do dia... as vezes deixamos certos assuntos pendentes e cometemos erros sem nos dar conta.

Esse post é dedicado aos meus amigos.

Não aqueles que me dedicam um "oi" diário por pura obrigação, mas aqueles que esperam algo real de mim ou ser algo real para mim.


Eu espero de todo coração que me perdoem pelo meu egoísmo em tantas vezes estar ocupada demais pra abrir um sorriso, pra dar a atenção que vocês merecem de saber dos seus problemas, de não ter a paciencia que muitas vezes me dedicam. Eu não sou ninguém sem as pessoas que me querem bem, sem o amor que tenho pelos meus amigos, pq é isso que me mantém feliz e motivada. Sem isso não sou nada.

Quando me pego triste por qualquer motivo, eu presto atenção na minha vida e tento entender por quê. Se eu tenho pessoas como vocês, eu não preciso de mais nada, posso me considerar uma pessoa com muita sorte e muito abençoada. Com tantos defeitos, tanta teimosia e tantas manias irritantes, como posso ter amigos? Só a sorte explica! rsrs


Hoje eu li uma carta que me deu um chacoalhão. Que me mostrou que as vzs a gente negligencia pessoas que não merecem nossa indiferença. Por besteira, por nada, a troco de nada. E eu não quero ser isso, ser assim. Nunca mais.

Eu colho o que eu planto, e isso também explica alguma coisa. Todos vocês terão uma amizade sincera e real de mim. É o que prometo.






**Ouçam Brothers in Arms, de Dire Straits.

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